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Meditar

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A ciência vem comprovando a cada pesquisa realizada os benefícios da meditação. Com o hábito diário de meditar, o nosso cérebro aumenta a capacidade de processamento de informações, memória, melhora as conexões neurais, principalmente as conexões com o nosso centro do medo, diminuindo a ansiedade e reduzindo os riscos de doenças cardíacas.

Há muitas percepções sobre o significado de meditar. A meditação está relacionada a foco, atenção naquilo que estamos fazendo, movimento de aquietar a mente. Existem, portanto, visões que concebem a meditação de diversas formas, como meditar dançando, lavando o prato, cantando, recitando mantras, uma reflexão direcionada ou simplesmente prestando a atenção na respiração. Quantas vezes estamos lavando os pratos e pensando no que vamos fazer em seguida, ou dançamos e observamos o casal que está ao lado e criamos uma conversa interna a respeito? A nossa mente não para.

A meditação é um movimento voluntário, portanto, uma escolha para o caminho da paz, serenidade, do abrir mão do controle. Pois a nossa mente, pensa que está no controle. Existe uma citação nas escrituras Védicas que diz que a mente é o matador do real. E compreendemos isso na medida em que percebemos o quanto a nossa mente “mente” para nós. Criando situações inexistentes, fantasiando e até projetando coisas que não serão concretizadas. Portanto, a meditação contribui para aquietarmos a mente e vivermos o aqui é o agora, o real que é o que há de mais concreto, firmando a nossa PRESENÇA!

A meditação permite o alinhamento da nossa personalidade, constituída do corpo físico, emocional e mental, com a nossa Alma e por meio dela honrarmos e espiritualizarmos o nosso corpo. Acessamos o divino que há dentro de cada um de nós.

A meditação deve ser realizada de forma que a nossa coluna esteja ereta. Alinhada. Os ombros um pouco para traz, de forma a trazer mais abertura e espaço para os nossos pulmões respirarem com suavidade e o nosso coração se expandir. Dessa forma, facilitamos o fluxo de energia para cima e para baixo, como numa conexão entre o céu e a terra. Essa posição nos convida a prestar atenção no nosso corpo que está impregnado de memórias e informações. Onde está contida parte da nossa consciência.

Para meditar é muito importante o desprendimento. Estarmos abertos para receber, elevando a nossa consciência para além da nossa personalidade. Adentrar nas profundezas da nossa consciência para ver o que precisa ser visto.

Convido você para experimentar!

Artigo publicado no jornal Diário de Ilhéus em 30/09/2017.

Eulina Lavigne é mãe de três filhos, Administradora, Terapeuta e Palestrante com formação em Constelação familiar pelo Hellinger-Institut Landshut (Alemanha), especialista em Trauma pelo Instituto Junguiano da Bahia. Formada em Experiência Somática e membro da Associação Brasileira de Trauma. E-mail: eulinaterapeuta@gmail.com | site:www.eulinaterapeuta.com
WhatzApp:71-99979-3433 Tel:73-99129-3439

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