Muitas pessoas acreditam que a mediunidade está relacionada ao espiritismo e, muitas vezes, evitam falar sobre o assunto por preconceito à religião, e isso acontece talvez porque tenha sido Alan Kardec o codificador do espiritismo que trouxe um novo enfoque para esse tema.
A mediunidade é definida como uma faculdade orgânica, física, inerente a todo ser humano, que permite o intercâmbio entre o mundo real e o mundo espiritual que, segundo o Livro dos Espíritos, é um dom tão antigo quanto o mundo. É a capacidade humana de interpretar a comunicação com os espíritos. Portanto, independe de religião.
O médico, pesquisador do instituto de ciências biomédicas da Universidade de São Paulo – USP, Dr. Felipe Sergio de Oliveira, aprofundou seus estudos sobre a glândula pineal e observou que é formada por cristais, estruturas magnéticas responsáveis por repelir campos de energia e absorver outros. E concluiu que a quantidade dessas estruturas na pineal de uma pessoa pode estar relacionado com o grau de mediunidade da mesma. Ou seja, quanto maior a quantidade de cristais na pineal maior será a capacidade dessa pessoa para captar energia. Fico a imaginar como seria a pineal de Chico Xavier, Dr. Bezerra de Menezes, José Gabriel da Costa, e tantos outros.
Outros pesquisadores acreditam que, por ser a glândula pineal responsável pela produção da melatonina, hormônios responsável pelo nosso sono e relaxamento, esse processo facilita a comunicação mediúnica.
É preciso compreender que apenas a existência da pineal não é o suficiente para o desenvolvimento da mediunidade, sendo assim, um papagaio seria um médium. É preciso que o cérebro seja desenvolvido e tenha capacidade de interpretação.
Muitos de nós não nos damos conta de que, em nosso dia a dia, exercemos essa capacidade sem que a percebamos. Entramos em contato com uma onda eletromagnética e somos capazes de materializar. Por exemplo: você já pensou em uma pessoa e logo após encontrou essa pessoa? Você pensou em ligar para um amigo e esse amigo imediatamente te ligou? Já acordou cantando uma música e quando ligou o rádio a música estava tocando?
Todos esses são exemplos da nossa capacidade de nos conectarmos com os espíritos, que podem estar encarnados ou desencarnados. Da nossa capacidade de transmitir afeto ou desafeto para aqueles que estão entre nós ou que já se foram. Temos esse dom. Temos o poder de realizar o que desejamos. E por que será que não desenvolvemos ainda toda essa capacidade?
Você já pensou no risco que a maioria de nós correríamos se não estamos evoluídos o suficiente para praticar o amor pelo desejo de simplesmente amar ao próximo do jeito que ele é? Se o nosso ego se faz presente em nós com toda a sua prepotência, orgulho, vaidade, narcisismo e outras coisinhas mais? Imagine!
Por isso que a mediunidade precisa ser bem desenvolvida para que possamos cada vez mais nos conectarmos com energias positivas. Energias saudáveis e produtivas. Para que possamos sintonizar com frequências de energias de boas vibrações.
Se tenho o poder para construir tenho para destruir. Imagine, primitivos ainda que somos quando desejamos mal ao próximo, imagine o que acontece? E se o outro não entra nessa frequência de energia se prepare para recebê-la de volta!
Artigo publicado no jornal Diário de Ilhéus em 22/12/2017.
Parabens… Muito didático e esclarecedor.
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Grata querida!
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