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HumanIdade – Do Segundo ao quinto ato

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Na semana passada falamos sobre o primeiro ato da humanidade e vamos aos demais para não virar uma história comprida.  

Há quase quatro bilhões de anos, no encontro da luz do sol com a Mãe Terra nasceu a vida que brincava em um playground chamado Terra. Organismos unicelulares perceberam que sozinhos logo desapareceriam da Terra, e as suas chances de sobrevivência eram muito pequenas.

Então cada vez mais era necessário a formação de comunidades celulares, e pegando a carona da ludicidade de Bruce Lipton e Steve Bhaerman, em seu livro Evolução Espontânea,  os organismos unicelulares resolveram dar um fim naquela vida solitária. E em linguagem primitiva disseram umas para as outras: Ei, preciso do seu amor.

E assim surgiram os primeiros organismos unicelulares para nos ensinar a necessidade de vivermos em comunidade e potencializarmos a nossa capacidade de ficar neste grande playground de forma feliz e saudável por mais tempo.

E o medo e o orgulho, estes grandes bichos papões, muitas vezes, criam impedimentos para falarmos de amor uns com os outros. O medo de falar e não ser aceito e o orgulho que no alto da sua pompa diz: eu não preciso de você!

E nós? Quando vamos nos atentar para isto?

Vamos para o Terceiro Ato da Humanidade que aconteceu há muitos milhões de anos atrás quando os organismos multicelulares evoluíram para o primeiro ser humano consciente. Que maravilha. É um grande passo e se esta consciência fosse ampliada melhor ainda.

Nos descobrimos como seres que riem, choram, que amam, que escrevem, que disponibilizam as suas competências para que a vida seja mais plena.

 Quanto tempo nós perdemos e as células mais que inteligentes já percebiam que quanto mais consciência possuíam do ambiente que as cercavam, maiores eram as suas chances de sobrevivência. Já sabiam, há anos, que quando se agrupam, aumentam exponencialmente a sua consciência do meio ambiente.

Para sobreviver as nossas células criaram ambientes próprios e se sofisticaram desenvolvendo funções específicas e se especializaram. Assim acompanhamos e diversificamos as nossas competências para realizamos juntos.

Estamos chegando ao quarto ato e com toda esta força e organização fizemos da Terra um conjunto de grandes nações e clãs humanos. E é esta força, que mal direcionada, vem causando danos à própria humanidade, a ponto de nos assustar e nos questionarmos: para onde caminha a humanidade com tanta destruição?

Desde cedo nos fizeram acreditar que competindo uns com os outros chegaremos lá, e muitos ainda alegam, e acreditam,  que a nossa existência é fruto de um espermatozoide que passou na frente de todos os outros para conceber a nossa Vida.

Ao longo desses milhões de anos nos fizeram acreditar que o nosso destino é determinado pelos nossos genes e que, portanto, não somos nós os dirigentes da nossa vida.

Quantos padrões e crenças aos quais nos apegamos e hoje estamos sendo convidados a rever?

Rever que estamos aqui para cooperar e pensar na possibilidade de que foram milhões de espermatozoide que viabilizaram, por uma onda de força,  a chegada de um. Rever que não são os genes que determinam o nosso destino, e a ciência prova que mesmo doenças consideradas geneticamente incuráveis estão sendo solucionadas. Pesquisas demonstram que expressamos menos de 2% das informações do nosso DNA.

Os biólogos celulares descobriram que existem as células imaginais, ou seja, células ávidas por mudanças, com capacidade para materializar uma nova realidade.

Vamos observar  e aprender com a natureza que ensina que quando algo parece entrar em colapso, tudo pode acontecer, até uma nova vida ressurgir. Vejamos a história de uma lagarta que se transforma em borboleta, as cigarras que trocam as suas carcaças quando se tornam adultas. De fato algo deixa de existir e as células se renovam.

Estamos esperando o que para compreender que precisamos alterar a nossa programação interna para reescrever o nosso destino?

Segundo Bruce Lipton e Steve Bhaerman viveremos de forma tranquila o quinto ato da humanidade a depender de quanto estamos dispostos a alterar os nossos pensamentos e as nossas ações, tanto individuais quanto coletivas. E isto é para já.

Precisamos desenvolver a autoconsciência e perceber que somos cocriadores da nossa realidade. E somos capazes de fazer deste quinto ato um ato de amor em prol da humanidade que expressamos em cada uma das nossas células.

Artigo publicado no jornal Diário de Ilhéus em 03 de maio de 2019.

Eulina Menezes Lavigne é mãe de três filhos, escritora, poetisa, administradora, empreendedora social, terapeuta clínica, consteladora familiar há 16 anos, trabalha com trauma utilizando a técnica, naturalista e psicobiológica, SE – Experiência Somática.

Para entrar em contato clique no link:

http://bit.ly/WhatsEulina

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