É uma palavra tão abstrata, tão impalpável e para mim tão presente que eu de fato não a questiono, pois questioná-la seria perdê-la.
A fé é uma força tão potente que não admite dúvidas e nem incertezas. Quando você imagina algo como verdadeiro, com absoluta certeza, como um desejo da Alma, sem deixar que o seu ego interfira nesse processo, sabemos que esse algo se materializa.
Muitos desacreditam nisso e creio que a maioria das pessoas já viveu experiencias de materialização sem se dar conta da sua capacidade para fazê-la. Então, eu lhe pergunto: você algum dia já desejou falar com uma pessoa e imediatamente essa pessoa te ligou? Ou desejou encontrar uma pessoa e de repente ela aparece em sua frente? Será que um dia já acordou cantando uma música e quando ligou o rádio a música que estava cantando estava tocando? E você acredita ainda que isso é coincidência?
Isso diz respeito a nossa capacidade de materializar o que desejamos. De alinhar a frequência do nosso pensamento com aquilo que desejamos obter. E por que será que temos ainda dificuldade em acessar esse poder?
Penso que é porque ainda temos dificuldade para compreender que o amor precisa estar acima de qualquer decepção, de qualquer gesto desumano, agressivo e qualquer situação vivenciada por nós. E quando seremos capazes de acessá-lo em sua plenitude?
Quando pudermos compreender que, de algum ponto, somos cocriadores das situações que vivenciamos e por mais difícil que seja a situação vivenciada precisa ser integrada ao invés de rejeitada.
Por exemplo, quando estamos doentes o nosso desejo é acabar com a doença e, muitas vezes ,nos intoxicamos com tantos medicamentos, que destruímos as células doentias e sadias. O que precisamos compreender é o que de fato causou essa doença; que a doença faz parte de um processo de cura e que precisamos escutar o aprendizado que traz. O que esse sintoma está nos convidando a alterar em nosso modo de viver?
Quando tomarmos consciência da força que existe dentro de nós para acessarmos tudo que está disponível em nossa vida, quem sabe passamos a compreender a fé.
Se você desacredita na sua capacidade de fazer, de conquistar, de criar e vibrar nessa condição, você simplesmente quebra a possibilidade de experienciar algo e torná-lo verdadeiro.
Eu vivi uma experiência pessoal que eu mesma me assustei. Fui picada por uma aranha marrom, sem saber da gravidade que é vivenciar uma situação dessa, passei um mês e meio aplicando argila no local infeccionado e me curei. Talvez se eu soubesse que a picada de uma aranha marrom pudesse causar a minha morte eu não tivesse a tranquilidade e a certeza de que iria ficar boa.
O fato de não ter conhecimento sobre as consequências de uma picada de uma aranha dessa natureza e a minha fé de que posso me curar de muitas coisas com a argila, me permite confirmar essa possibilidade.
A fé não se alia ao medo. Quando o medo surge o nosso corpo vibra nessa frequência e quebra a possibilidade de concretizar algo que desejamos.
É necessário um centramento e firmeza de propósito para sustentar a fé e evitarmos a contaminação de tantos descrentes de tudo.
Vamos com fé, vamos com o amor, pois o amor deseja se relacionar e incluir as possibilidades de existir!
Artigo publicado e republicado no jornal Diário de Ilhéus em 29/06/2018 e 06/12/2019 e no blog do Thame em 30/06/2018: http://www.blogdothame.blog.br/v1/2018/06/30/a-fe/#more-78316
Lindo comentário sobre a Fé.Ela,a Fé,é tão Singular e desprovida de rótulos e nomes que identificam ou caracterizam a Laicicidade Religiosa de então,que ái de Quem tente Pluralizá-La!!Nos arredores do Bairro de Pirajá um destes Apóstolos que,de microfone à boca, berram apregoando a Fé sob a batuta remunerada do Dízimo,o fez pluralizando-a,(Fé+Zes),e foi vítima do Deboche e da Risadaria.Portanto,A FÉ é de uma singularidade ímpar.Parabéns!!
CurtirCurtir
Grata Maia!
CurtirCurtir