
Ainda não sabemos como será o nosso futuro e sem chance de errar penso que será muito diferente do que é hoje. O Metaverso já está na porta.
Vimos o mundo inteiro se mobilizando para salvar vidas. Bancos e instituições efetuando doações bilionárias e mobilizando especialistas para traçarem boas estratégias de combate ao coronavirus.
Nos meus sessenta e um anos de vida nunca vi isto. Agora estamos pensando e repensando em novas formas de fazer e de viver. Estamos pensando, ou se ainda não estamos pensando, vamos começar a pensar no que quero, no que tenho no que de fato preciso.
A economista britânica Kate Raworth, do Instituto de Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, já está se mobilizando para a reconstrução de Amsterdam em um mundo pós-Covid-19. A proposta da economista, e que deveria ser seguida por todos os países, é que deve-se estabelecer limites para que a espécie humana não cause danos ao clima, solos, oceanos, enfim à biodiversidade.
Segundo Raworth é preciso alinhar a necessidade de todos com a capacidade do planeta em suprir essas necessidades. É preciso parar de crescer e começarmos a prosperar. E, segundo ela, prosperar significa que o nosso bem-estar deve estar em equilíbrio com a saúde planetária.
A hora é agora. De caminharmos para sermos abundantes. De todos vivermos com dignidade e para isso será necessário olharmos para o tamanho das nossas pernas, que caminho seguiremos, sem tanta correria e com foco no que de fato importa.
O ser humano precisa ser humano. Precisa pensar no valor de 100 pares de sapatos e no preço que todos pagamos com milhões de crianças descalças e sem ter o básico para comer. Precisa repensar o seu consumo desmedido.
Precisamos enxergar que as discrepâncias são muitas e chegamos ao limite. Então, te convido a repensar a vida e os seus valores. Pare para pensar naquilo que realmente importa e deve-se dar valor: à vida. Com vida refazemos tudo, sem vida viramos defunto.
Espero que compreenda que é melhor ser do que ter.
Agora, também, é o momento de pensarmos em como vamos alterar os nossos hábitos de consumo, reduzir o lixo para limpar o planeta , para que possamos respirar melhor e atendermos ao chamado de Gandhi, sendo de fato a mudança que desejamos ver no mundo.
Podemos ser e ter aquilo que é suficiente para que todos vivam bem!
Eulina Menezes Lavigne é mãe de três filhos, escritora, poetisa, administradora, empreendedora social, agricultora, terapeuta clínica, consteladora familiar há 18 anos, trabalha com trauma, há 10 anos utilizando a técnica, naturalista e psicobiológica, SE – Experiência Somática.
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Muito bom! Adorei. É o que falamos sempre, deixar de olhar para o nosso próprio umbigo e ter um olhar macro de que o seu semelhante precisa das suas ações para melhorar o mundo. A mudança começa com você . Muito bom, parabéns!!!
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Grata Elane!
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Grata querida.
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Obrigada Elane por ter trazido Eulina dizendo exatamente o que eu penso.Pensar assim é muito
Bom o difícil ê colocar em
Pratica. Eulina pode escrever algo sobre isso?
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Olá Ismenia. Grata pelo seu retorno. O que me pede é para escrever sobre como colocar em prática o que traz o artigo. Sair do ter para ser? Ou como sair de uma economida com foco na prosperidade e não no crescimento?Um abraço.
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